And it all comes back to me (*)

Quase meio ano de inatividade por aqui. Não que eu não quisesse (pois é, estou ficando craque com confundir meus interlocutores com duplas ou triplas negativas, só pra forçá-los a pensar logicamente e ver se estão prestando atenção. Aprendi com o Pinóquio, no Shrek). Mas sempre outras coisas parecem ser mais urgentes, prioritárias em nossa vida, do que escrever num lugar que ninguém lê, só para desanuviar a mente de pensamentos aleatórios. Mas no caso, estes períodos têm sido menos comuns. Agora por exemplo. Deveria estar trabalhando, ou mesmo almoçando, ou estudando. Mas senti saudades deste exercício de escrever o que me passa pela cabeça, de contar um pouco sobre minha vida, minhas (muitas) frustrações, o cotidiano sem graça pra eu mesmo me ler e ver o quanto eu era ou continuo patético.

Neste quase um ano de inatividade, obviamente muitas coisas acontecem. Na verdade, já vinham acontecendo quando tive a esperança de recomeçar a escrever por aqui no final de 2011. Realmente mudei nesta virada, e mudei minha atitudes, meu humor, muitas coisas mesmo. Talvez um amadurecimento, ou uma noção de que o tempo está passando, e meu tempo no mundo também. Não tenho mais aquela mente adolescente de que tudo bem se eu morrer cedo, já que ninguém vai notar mesmo. Eu tenho uma noção melhor que a diferença na minha vida, só eu mesmo posso fazer, então virei mais um homem de ação de que de pensamentos.

Por isso desejo-me boas vindas de retorno. Isso é importante para mim.

(*) Tudor Lodge – 1971

 

Deixe um comentário